O evento realizou-se no dia 23 de outubro, na ESTSetúbal e teve como principal objetivo discutir os desafios e caminhos do setor.
Perante os desafios económicos, sociais e ambientais com que as sociedades contemporâneas se confrontam, urge a definição e implementação de políticas que garantam a soberania e a segurança alimentar e nutricional dos cidadãos, em especial dos grupos mais vulneráveis.
As políticas e programas alimentares devem, pois, ser desenhados para responder a problemas complexos e multidimensionais, que exigem uma abordagem transdisciplinar e multissetorial, assente em evidências, estudos e análises ancorados na realidade das condições de vida das famílias e sustentados por processos de auscultação e participação de diferentes stakeholders.
O encontro deu enfoque na temática da insegurança e privação alimentares, considerando o papel que os circuitos curtos e a agricultura urbana poderão desempenhar para a resolução da problemática, equacionando estratégias para que as políticas e programas alimentares possam contribuir para a criação de emprego e a capacitação e autonomia das pessoas e famílias.
Assim, discutir as formas de integração das políticas (Segurança Social, Saúde, Educação Economia, Território e Ambiente), de articulação entre os níveis central e local do Estado, bem como o papel do setor social e da sociedade civil, foram alguns dos propósitos deste Encontro.
Para tal, reuniu-se um leque de convidados/as de diferentes áreas de saber e intervenção. Académicos/as e responsáveis de projetos comunitários de apoio alimentar debateram políticas e programas e refletiram sobre estratégias e práticas capazes de promover a sustentabilidade e a coesão social das comunidades.